Carta de Pero Vaz de Caminha/ Certidão de Nascimento do Brasil

Oi gente, tudo bem? Desculpa o sumiço por aqui mas eu vou explicar tudo direitinho para vocês. Bom, quem me conhece sabe que até Dezembro do ano passado, eu  morava no interior do Amazonas e foi lá que eu criei o blog, dividi os dias de post e divulguei para algumas pessoas. Porém, quando o meu ano letivo encerrou, eu e minha família precisamos voltar para a nossa casa na capital. Foi tudo muito rápido e fiquei sem internet para atualizar o blog. Eu até tentei enviar os posts para uma amiga minha postar em meu lugar mas não deu muito certo. Mas agora tudo se resolveu e decidi então voltar o mais rápido possível.

Retornando onde paramos, falamos por aqui sobre as duas literaturas do Quinhentismo, que foi a Literatura dos Viajantes e a Literatura Jesuítica. Hoje vamos nos aprofundar mais um pouco sobre o primeiro documento brasileiro que é a Carta de Pero Vaz de Caminha, mais conhecida como Certidão de Nascimento do Brasil.

Pero Vaz de Caminha era o escrivão das Caravelas de Cabral mandado por Dom Manuel, atual rei de Portugal. Ele era o responsável por descrever o que via do “Novo Mundo” (depois chamado Brasil), e essas várias descrições viraram uma única carta que é então a chamada Certidão de Nascimento do Brasil.  Ao chegar na terra, Caminha fica maravilhado ao avistar toda aquela beleza natural, uma beleza que Portugal não tinha e resolve então relatar.

Essa carta foi escrita no dia 1 de maio de 1500 em Porto Seguro e foi levada a Lisboa por Gaspar de Lemos. Porém, esse documento só foi descoberto/achado em 1773 e hoje é mantido na Torre do Tombo, em Lisboa. Originalmente possui 27 páginas e 1 página de endereço.

A carte é considerada tanto a primeira documentação histórica, quanto a primeira documentação literária brasileira, por isso o nome Certidão de Nascimento do Brasil. Nela é relatada os dez dias que os portugueses estiveram no Brasil, e como já fora falado no post sobre Literatura dos Viajantes, as principais características desta obra são:

•  Minusiocidade da descrição;
•   Busca por minério;
•   Paraíso natural (fauna e flora);
•   Catequização dos índios;
•    Nudez das índias;
•    Antropofagia (canibalismo);
•   Principais rituais.

Existe também um livro chamado “Cronistas do descobrimento”, aonde estão organizados crônicas de vários autores descrevendo a terra Brasil com detalhes e com uma visão bem parecida com a de Pero Vaz de Caminha.

Então foi isso gente, espero que tenham gostado do post de hoje e mais uma vez me desculpem pelo sumiço. Qualquer dúvida ou sugestão deixe aqui nos comentários ou no meu Instagram: @eemilylarissaa. Beijos!